quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

::: pequeno poema didático :::

O tempo é indivisível.
Diz: qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas mas fica a árvore, contra o vento incerto e vário.

A vida é indivisível.
Mesmo a que se julga mais dispersa e pertence a um eterno diálogo, a mais inconseqüente conversa.

Todos os poemas são um mesmo poema,
todos os porres são o mesmo porre.
Não é de uma vez que se morre... todas as horas são extremas!

(mário quintana)

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