terça-feira, 4 de outubro de 2005

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não me olhe como se eu fosse uma espera ...
como se eu pudesse contar uma boa stória ...
eu tenho a coragem ... e sou o medo ...
tenho um segredo que ainda deverá ser revelado ...
não me olhe cegamente ... com incertezas mais que certas ...
me veja com uma espécie de carinho ... que não possa ser guardado ...
me traga um soco na cara ... ou um espelho nos olhos ...
não me espere como se eu fosse uma boa stória,
nem me pertença em noites insólitas ...
eu tenho o medo ... e sou a coragem ...
tenho uma revelação que ainda será um segredo ...
me olhe desperta ... com certezas mais que incertas ...
com uma espécie de guarda ... que não possa ser carinho ...
me traga uma cara no espelho ... ou um soco nos olhos ...
e não me conte como se eu fosse uma boa espera,
nem me pertença em dias bucólicos ...
... eu tenho segredo ... e sou a viagem
ao fundo do poço ... do começo da fonte ...

(guilherme)

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