Passa sobre moinhos de vento,
sobre pontes que nos unem numa caminhada solitária.
Passa sobre as casas,
por entre as pausas entre as canções,
passa sem pecados e sem vontade de se criar um refrão em coro...
Passa um exército solitário.
Sofre com a expectativa silenciosa de um dia unir-se a ti,
de um dia unir-se a tudo e todos.
Em vão.
Passa pelo vão das paredes o grito que silencia.
Nos chega aos ouvidos o benefício da dúvida,
a loucura em lentidão contínua...
Nos chega o medo da solidão,
nos chega de repente a necessidade de solidão.
Nossa guerra solitária é acreditar,
lutar sozinhos pela paz...
lutar pelo desejo de acreditar nas causas que se perdem
lutar pelo que for preciso,
mesmo que seja por amor às causas perdidas...
(guilherme)
Nenhum comentário:
Postar um comentário