Desisto de explicar aos amigos.
Não entro no assunto pra não ter que me cansar.
Os detalhes intrínsecos eu escondo.
Não adianta e eu sei o que isso significa.
Do lado de fora ninguém vai entender o que se passou ou o que se passa.
Sempre a longas demoras, muita entrega, de ambas as partes, embora ela não reconheça a minha entrega.
Assim ela é: difícil de lidar que só.
Eu sou assim: difícil de lidar, sem boas explicações.
Nós dois somos assim: perfeitos e intensos, com os defeitos mais esdrúxulos.
Saudades de como tínhamos as piores desculpas para a briga...
Saudades de como ela tentava fugir das brigas.
Eu me imaginava bom de briga.
Mas no fim das contas meus golpes nunca eram certeiros, sou bom em tontear, em prolongar a luta, mas péssimo em finalização. Ela quem terminava as coisas com algum golpe de misericórdia.
Era sempre assim: eu batia os doze rounds, mas ela vencia a luta ao soar do sino.
Foram várias lutas, muitas inglórias. Confesso que as vezes era cansativo, mas a
intensidade era viva: sorrir ou brigar por qualquer besteira.
Intensidade viva. Como se faz alguém entender isso?
Se fosse eu do lado de fora, também não entenderia.
Seria eu a dar os mesmos conselhos que me dóem.
Se fosse ela do lado de fora, concordaria com os conselhos que recebe.
As pessoas estão certas, os conselhos certos, o cronometro marca de forma correta as voltas do relógio. Tempo e espaço, todos certos.
Mas como fugir do que não se pode evitar?
Como desvincilhar-se do que não se pode esquecer?
Eu não sei. Espero que ela não saiba.
No fim talvez a gente ainda espere o tempo da delicadeza.
Até voltar às brigas.
Engraçado sentir saudades das brigas...
Vontade de sorrir ou chorar por qualquer besteira... da forma mais intensa...
Intensidade viva: como se explica???
(guilherme)
Não entro no assunto pra não ter que me cansar.
Os detalhes intrínsecos eu escondo.
Não adianta e eu sei o que isso significa.
Do lado de fora ninguém vai entender o que se passou ou o que se passa.
Sempre a longas demoras, muita entrega, de ambas as partes, embora ela não reconheça a minha entrega.
Assim ela é: difícil de lidar que só.
Eu sou assim: difícil de lidar, sem boas explicações.
Nós dois somos assim: perfeitos e intensos, com os defeitos mais esdrúxulos.
Saudades de como tínhamos as piores desculpas para a briga...
Saudades de como ela tentava fugir das brigas.
Eu me imaginava bom de briga.
Mas no fim das contas meus golpes nunca eram certeiros, sou bom em tontear, em prolongar a luta, mas péssimo em finalização. Ela quem terminava as coisas com algum golpe de misericórdia.
Era sempre assim: eu batia os doze rounds, mas ela vencia a luta ao soar do sino.
Foram várias lutas, muitas inglórias. Confesso que as vezes era cansativo, mas a
intensidade era viva: sorrir ou brigar por qualquer besteira.
Intensidade viva. Como se faz alguém entender isso?
Se fosse eu do lado de fora, também não entenderia.
Seria eu a dar os mesmos conselhos que me dóem.
Se fosse ela do lado de fora, concordaria com os conselhos que recebe.
As pessoas estão certas, os conselhos certos, o cronometro marca de forma correta as voltas do relógio. Tempo e espaço, todos certos.
Mas como fugir do que não se pode evitar?
Como desvincilhar-se do que não se pode esquecer?
Eu não sei. Espero que ela não saiba.
No fim talvez a gente ainda espere o tempo da delicadeza.
Até voltar às brigas.
Engraçado sentir saudades das brigas...
Vontade de sorrir ou chorar por qualquer besteira... da forma mais intensa...
Intensidade viva: como se explica???
(guilherme)
Um comentário:
como fugir?
como explicar?
talvez o tempo da delicadeza...
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