um sorriso na cara que o vento não demora ...
o tempo não leva a lembrança
nem a lembrança de outros tempos
em que se errava diferente ...
o vento carrega ar rarefeito,
diferente do modo como é pensado o sonho ....
o tempo é lento correndo depressa,
uma espécie rara ...
tanto a prece como a falta
leva o relógio a não andar ...
entre os dentes uma palavra,
entre o espaço em que há nada
há também insanidade ...
o ar rarefeito a viagem leva
bota um sorriso na cara
que o vento não espera ...
bota pra funcionar a esperança,
pois o tempo hoje não leva a saudade ...
corre lento enquanto se apressa
quase não leva a fria demora,
nem a fria lembrança de quando se errava em outros tempos ...
uma outra espécie ...
tanta prece e palavra entre os dentes
à procura da espera, como se fosse um caminho
em que não se anda só ...
como fosse um tempo em que se encontra em outros tempos ...
só pela liberdade de cometer erros passados ...
(guilherme)
Nenhum comentário:
Postar um comentário