As nossas casas deveriam ter infância.
Não a insignificância de um rótulo (néo-coloniais, barrocas, modernas, prontas para morar) ou coisa parecida.
O ideal seria que tivessem fases vivas, em que pudessem modificar sua forma e crescer com a gente.
Hoje, o desconhecido se agiganta diante de mim.
O elevador panorâmico eleva e esparrama o que me deprime.
Do alto, tento localizar meu antigo endereço.
Mas tudo se perde entre prédios, carros e multidões.
Minha identidade não mora mais aqui
(raimundo gadelha)
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